Como a maioria dos aspectos do design de uma prancha, a forma da rabeta é uma continuação de outros elementos do design. O mais importante a ser pensado é que a rabeta é uma continuação da linha do contorno da pracha, do outline.
Mas a rabeta também está ligada ao tipo de fundo da prancha, posição das quilhas, distribuição da espessura na rabeta. Por isso é importante usar a rabeta certa para que haja uma harmonia com os outros tantos elementos do design da prancha, pois como diz o ditado: “O todo é maior do que a soma de suas partes”. Podemos dizer que há dois tipos básicos de rabetas: square e round. As outras são variações delas.
SQUARE, SQUASH E ROUND SQUASH
A square, como o nome já diz é quadrada, sua parte final é perpendicular à longarina. Por possuir mais área, a square produz mais sustentação na rabeta e joga mais água. Quanto mais água é desviada, mais força será necessária pra virar a prancha, produzindo um surf quebrado, porém muito forte. A squash e a round squash são variações da square, arredondando-se os cantos para tornar a área da rabeta um pouco menor e com uma linha mais suave. A squash é atualmente a rabeta mais utilizada, pois consegue equilibrar sustentação e fluidez, funcionando bem em qualquer tipo de mar.
SQUARE, SQUASH E ROUND SQUASH
A square, como o nome já diz é quadrada, sua parte final é perpendicular à longarina. Por possuir mais área, a square produz mais sustentação na rabeta e joga mais água. Quanto mais água é desviada, mais força será necessária pra virar a prancha, produzindo um surf quebrado, porém muito forte. A squash e a round squash são variações da square, arredondando-se os cantos para tornar a área da rabeta um pouco menor e com uma linha mais suave. A squash é atualmente a rabeta mais utilizada, pois consegue equilibrar sustentação e fluidez, funcionando bem em qualquer tipo de mar.
ROUND, ROUND PIN E PIN
Rabetas round acompanham a curva do outline e terminam com uma linha redonda, fazendo com que a água acompanhe a curva da rabeta até o final, sendo liberada de forma mais suave, porém gerando menos sustentação do que uma square, por exemplo. A sensação pode ser parecida com a de surfar com uma squash, mas tende a produzir curvas mais suaves e abertas. Já a round pin termina sua curva mais rápida e forma uma ponta, o que reduz a área de sustentação da rabeta, forçando o surfista a colocar o pé de trás um pouco mais à frente. Ótima para mares cavados e fortes. A rabeta pin é reservada apenas para guns, já que a área na rabeta e sustentação são muito reduzidas para dar mais controle e facilitar a troca de bordas a velocidades realmente grandes.
VARIAÇÕES
Há também muitas variações de rabetas vindas da square e round, cada uma variando na quantidade de espuma retirada do shape da rabeta, para reduzir a área e deixá-la mais solta. A swallow é como se fosse uma square onde se foi retirado um pedaço de espuma no centro, criando dois pontos onde a linha da rabeta termina. Isso produz um surf solto, com manobras curtas. Há também a diamond, bat tail e moon tail, como na figura abaixo:
Há também muitas variações de rabetas vindas da square e round, cada uma variando na quantidade de espuma retirada do shape da rabeta, para reduzir a área e deixá-la mais solta. A swallow é como se fosse uma square onde se foi retirado um pedaço de espuma no centro, criando dois pontos onde a linha da rabeta termina. Isso produz um surf solto, com manobras curtas. Há também a diamond, bat tail e moon tail, como na figura abaixo:
FISH TAIL
É uma rabeta swallow larga e com um corte mais profundo na espuma. Muito usada nas pranchas retro, esse tipo de rabeta possibilita aumentar muito a área da rabeta e deixar o outline mais paralelo, enquanto que o corte profundo reduz a área de sustentação para dar mais resposta aos movimentos.
É uma rabeta swallow larga e com um corte mais profundo na espuma. Muito usada nas pranchas retro, esse tipo de rabeta possibilita aumentar muito a área da rabeta e deixar o outline mais paralelo, enquanto que o corte profundo reduz a área de sustentação para dar mais resposta aos movimentos.
Entender e escolher a rabeta certa tem a ver com a forma como a água se move ao longo da prancha. Para isso, uma boa conversa com o seu shaper sobre qual tipo de onda se pretende surfar e como deseja que a prancha se porte (mais solta, mais segura, com linha mais fluida, com linha mais quebrada) irá apontar para a rabeta certa e fazer o seu surf evoluir sempre.
Fonte, surfgeral.
